Uma das frases que se costuma ouvir por aí e que mais me deixa “os nervos em franja” é a “sou muito exigente comigo próprio “. É um lugar-comum “ irritantemente irritante”. A minha manicure, que se refere ao marido como “ o meu esposo” , passa a vida a dize-lo. Mas não é a única!
Sobre a minha manicure não falo mal! Sou destemida mas tendo em conta que ela , uma vez por semana tem a hipótese de me cortar um dedo... não sou maluca!
Por isso, para bem da minha integridade física , vou falar de outras pessoas quaisquer assim em geral que não da minha adorada manicure.
A maior parte das pessoas tem objectivos na vida , uns têm objectivos enormes como por exemplo ser astronauta , outros de casar e ter filhos, outros de ganhar o euro milhões, de ter um plasma.... ou simplesmente o objectivo de chegar ao fim do mês com dinheiro para comprar e tabaco e para ir comer um crepe da casa à “casa do gelado” na Avenida de Roma ao domingo.
Não pensem que, nos dias que correm, chegar ao fim do mês com dinheiro para comprar tabaco e comer o crepe ao domingo é tarefa fácil porque há contas para pagar e temos de comer o resto da semana. Ah pois é ! tem de se trabalhar , tem de se ter feito e ir fazendo pela vida e não basta cruzar os braços, lamentar e ficar à espera que alguma coisa aconteça. O engraçado é que são estas pessoas que se vão arrastando pela vida como vitimas de uma sociedade injusta que não lhes permite, segundo eles, sequer chegar ao fim do mês com dinheiro para tabaco ou para ir ao crepe, que mais utilizam este “irritantemente irritante” lugar – comum de “ sou muito exigente comigo próprio”.
E quando estas pessoas são contra a atribuição de habitação social e de qualquer ajuda por parte do Estado a quem precisa porque , segundo dizem , “ Cada um tem de fazer pela vida”. Ou, criticando quem chega ao fim do mês com dinheiro e sem dívidas diz “não sabes do que falas , tens a vida feita”... confesso, dá-me vontade de me atirar para o chão e rebolar a rir e sem dúvida de lhe mostrar que mesmo tendo a vida facilitada, não nos devemos encostar ao conforto da rede de protecção e temos de fazer pela vida, o que implica esforço.....se calhar é isso que significa aquele lugar –comum “irritantemente irritante de “ser exigente comigo próprio”.
Claro que a vida (e felizmente) não passa só pela realização profissional e por chegar ao fim do mês com dinheiro , há também o aspecto pessoal , aquilo que somos para os outros e aquilo que deixamos que sejam para nós ....e é tão engraçado que....bem, está o recado dado a "toda a gente"que diz esta treta sem convicção ...... só a minha a minha manicure pode dizer o que quiser e tratar o marido por esposo que eu não me importo.
Sobre a minha manicure não falo mal! Sou destemida mas tendo em conta que ela , uma vez por semana tem a hipótese de me cortar um dedo... não sou maluca!
Por isso, para bem da minha integridade física , vou falar de outras pessoas quaisquer assim em geral que não da minha adorada manicure.
A maior parte das pessoas tem objectivos na vida , uns têm objectivos enormes como por exemplo ser astronauta , outros de casar e ter filhos, outros de ganhar o euro milhões, de ter um plasma.... ou simplesmente o objectivo de chegar ao fim do mês com dinheiro para comprar e tabaco e para ir comer um crepe da casa à “casa do gelado” na Avenida de Roma ao domingo.
Não pensem que, nos dias que correm, chegar ao fim do mês com dinheiro para comprar tabaco e comer o crepe ao domingo é tarefa fácil porque há contas para pagar e temos de comer o resto da semana. Ah pois é ! tem de se trabalhar , tem de se ter feito e ir fazendo pela vida e não basta cruzar os braços, lamentar e ficar à espera que alguma coisa aconteça. O engraçado é que são estas pessoas que se vão arrastando pela vida como vitimas de uma sociedade injusta que não lhes permite, segundo eles, sequer chegar ao fim do mês com dinheiro para tabaco ou para ir ao crepe, que mais utilizam este “irritantemente irritante” lugar – comum de “ sou muito exigente comigo próprio”.
E quando estas pessoas são contra a atribuição de habitação social e de qualquer ajuda por parte do Estado a quem precisa porque , segundo dizem , “ Cada um tem de fazer pela vida”. Ou, criticando quem chega ao fim do mês com dinheiro e sem dívidas diz “não sabes do que falas , tens a vida feita”... confesso, dá-me vontade de me atirar para o chão e rebolar a rir e sem dúvida de lhe mostrar que mesmo tendo a vida facilitada, não nos devemos encostar ao conforto da rede de protecção e temos de fazer pela vida, o que implica esforço.....se calhar é isso que significa aquele lugar –comum “irritantemente irritante de “ser exigente comigo próprio”.
Claro que a vida (e felizmente) não passa só pela realização profissional e por chegar ao fim do mês com dinheiro , há também o aspecto pessoal , aquilo que somos para os outros e aquilo que deixamos que sejam para nós ....e é tão engraçado que....bem, está o recado dado a "toda a gente"que diz esta treta sem convicção ...... só a minha a minha manicure pode dizer o que quiser e tratar o marido por esposo que eu não me importo.
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