Infância feliz de menina de aldeia de pescadores, amada e cercada de cuidados pela sua família, com o pároco da terra como seu confidente teve uma infância bonita, uma infância feliz, carinhosa e cheia de protecção. Foi essa mesma protecção que lhe soube tão bem enquanto em pequena que, já na idade adulta, a começou a ferir. Demasiado bela e sensual para a rudeza dos locais, deixou de se confessar ao pároco, aquela gente que sempre lhe pareceu bonita, deixou de o ser... e fugiu!....
A chegada à cidade não foi fácil para a menina do mar, não sabia ser, não se sabia comportar como as raparigas da cidade, mas com aquele brilho no olhar, com aquela esperteza e vontade de aprender, foi observando as raparigas da cidade, copiou o seu estilo, a sua maneira de vestir, a sua maneira de falar, a sua maneira de se sentar.
Hoje, a menina do mar é uma mulher! É uma mulher cheia de estilo, uma mulher cosmopolita, cheia de personalidade, bonita, inteligente e elegante mas que ao contrário das mulheres modernas, é um género casto, é daquelas que pode dormir com um homem dez noites na mesma cama (e que homem!) e “nada” e isto porque, sem ser religiosa, acredita que a virgindade deve ser mantida até à noite de núpcias (coisas lá da terra).
Mas, a menina do mar é uma mulher vazia, tudo o que é, não é ela, é outra pessoa, que vai enganando as pessoas que a conhecem, que a certa altura, conseguem ver o que é a menina do mar e que afinal ela não é “É uma mulher cheia de estilo, uma mulher cosmopolita, cheia de personalidade, bonita, inteligente e elegante”. É ... acabou por se tornar num nada e coitada, infeliz.
Nós não acreditamos em mulheres castas... acreditamos que há sonsas.
A chegada à cidade não foi fácil para a menina do mar, não sabia ser, não se sabia comportar como as raparigas da cidade, mas com aquele brilho no olhar, com aquela esperteza e vontade de aprender, foi observando as raparigas da cidade, copiou o seu estilo, a sua maneira de vestir, a sua maneira de falar, a sua maneira de se sentar.
Hoje, a menina do mar é uma mulher! É uma mulher cheia de estilo, uma mulher cosmopolita, cheia de personalidade, bonita, inteligente e elegante mas que ao contrário das mulheres modernas, é um género casto, é daquelas que pode dormir com um homem dez noites na mesma cama (e que homem!) e “nada” e isto porque, sem ser religiosa, acredita que a virgindade deve ser mantida até à noite de núpcias (coisas lá da terra).
Mas, a menina do mar é uma mulher vazia, tudo o que é, não é ela, é outra pessoa, que vai enganando as pessoas que a conhecem, que a certa altura, conseguem ver o que é a menina do mar e que afinal ela não é “É uma mulher cheia de estilo, uma mulher cosmopolita, cheia de personalidade, bonita, inteligente e elegante”. É ... acabou por se tornar num nada e coitada, infeliz.
Nós não acreditamos em mulheres castas... acreditamos que há sonsas.
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